sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
momentoslll
"Quando as palavras bastarem, eu quero poder olhar em teus olhos enquanto todos os seus detalhes são cravados em minha mente.
E permanecer calma, doce, leve, livre no seu colo, até que caia toda chuva sobre o mundo.
Sou só uma alma solta pela imensidão, esperando o abandono acabar em seu sorriso.
Gravando tudo...
Pensando em tudo...
Lá em baixo a cidade corre louca e riscos lancinantes desenham a rotina, mas pouco me importa a queda de impérios, as leis, as pragas.
Pouco importa o tempo, já rasguei os calendários e prefiro acreditar que cada dia é único ao seu lado.
Que cada verso é inédito e que cada palavra é a primeira dos últimos tempos.
Prefiro acreditar que não se conjuga os verbos no passado e que os monstros já foram todos derrotados.
Eu estou com você a cada manhã, antes mesmo de acabar o seu sono.
Passo noites em claro te mandando os sonhos mais doces e felizes.
Você é o motivo das minhas orações.
Me ensinou sobre o cuidado.
Eu estarei sempre por perto mesmo que um dia eu feche meus olhos ou você não abra mais os seus."
(...)
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Noturna,
ResponderExcluirPrimeiro quero dizer que estou te seguindo,
Depois convidá-la para conhecer *Vozes de Minha Alma*
E dizer deste teu poema que tocou em mim.
Então deixo para ti, estes singelos versos, pois senti uma certa semelhança com os teus.
Abraços, bjs.
Arrebatamento
O temporal nos carrega
Através das ruas molhadas
Onde os transeuntes cabisbaixos
Entornados em seus vultos...
Tateando em seus silêncios
E onde lama e lamento se misturam...
São enredos de uma peça
Sem graça, sem brilho, sem luz
Onde alegorias na rua morta
São apenas alegorias,
Das fantasias de si mesmo...
Apenas restos mortais de um poema
Desfeito nas águas turvas...
Desejos, sonhos, fantasias
Onde os temporais
Misturam-se com as lágrimas...
E uma saudade profunda,
Do amor que jamais eu vi...
Não sei se isso é nostalgia...
Não sei se é essa personalidade,
Soturna e silente,
Que este poema desperta em mim...
E tudo acaba no monótono insano
Algo de arrebatador surgindo
Frieza, solidão do tédio humano
Quando de esguelha,
A morte surge rindo...