quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
"Um dia eu tive a impressão de que o amor tinha chegado. Meio súbito, meio sem jeito, meio calado. E aquele sentimento veio tomando conta feito nuvem preta no céu em dia de temporal. Começou um vento forte dentro de mim, uma sensação de inquietude. E minhas noites não foram mais iguais. Ficava esperando um sinal, uma marca, uma tatuagem. Alguma coisa que me dissesse que, sim, seria bom e duradouro.
Eu queria gritar, pedir socorro, mas a voz não chegava até a boca, não conseguia emitir nenhum som. Eu queria viver, sentir, saber, conhecer mais de perto aquilo que não tinha um nome certo, mas que eu queria que fosse amor. A gente quer que seja amor sempre. Acho que isso acontece porque a gente quer viver uma coisa bonita, uma coisa que todo mundo nessa vida diz que vive ou já viveu."
Clarissa Corrêa
Eu quero crescer.
Juro, quero mesmo.
Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares.
Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo.
Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa.
Quero abandonar algumas saudades.
Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance.
Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo.
Quero esquecer o que precisa ser esquecido.
Quero nunca deixar de sorrir. Quero ir. E vir.
Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir.”
Clarissa Corrêa
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